Olá, Esse é o blog da nossa turma, um lugar para compartilhar nossas idéias e descobertas em Educação, Comunicação e Tecnologia. Um lugar em que podemos estar juntos virtualmente, aproveitando as oportunidades que o ciberespaço nos oferece para co-participarmos das aprendizagens uns dos outros, do proceso de co-criação e da construção coletiva do conhecimento.

quarta-feira, abril 30, 2008

Tecnologia Educacional

Olá pessoal, estava pesquisando na nete e encontrei um artigo bem interessante relacionado a nossa disciplina. O autor é Marcos Silva - é sociológo, doutor em educação.http://www.senac.br/BTS/272/boltec272e.htm

segunda-feira, abril 28, 2008

Dia da Educação

Olá!! hoje 28 de abril é um dia para não ser esquecido e por isso quero parabenizar todos que trabalham com a "educação" em todos os sentidos.

Um fraterno abraço
Simone Ferreira

domingo, abril 27, 2008

Aprendendo mais sobre Michel Foucault

Oi pessoal,
Encontrei um texto sobre Foucault, como dados de sua vida pessoal, achei curioso e resolvi compartilhar com o grupo. Reproduzi um fragmento apenas, mas quem quiser ler na integra, a seguir a autora faz um comentário sobre "A ordem do discruso", o endereço é: http://www.digestivocultural.com/colunistas/coluna.asp?codigo=921. Boa leitura.
Aventuras pelo discurso de FoucaultAdriana Baggio

Michel Foucault foi um dos maiores pensadores que já existiu, com a vantagem de ter estado próximo de nós no tempo: nasceu e viveu no século XX, e morreu em 1984, aos 57 anos. Foucault foi uma das primeiras vítimas da AIDS, numa época em que a doença acabava de ter sido descoberta, e era rapidamente fatal para os portadores do vírus. O pensador francês era homossexual, e nos últimos anos de vida viveu mais intensamente - e abertamente - sua opção. Muito diferente do que aconteceu durante sua infância e adolescência. Criado em uma família cuja linhagem masculina exercia a medicina há três gerações, Foucault virou o joio no trigo primeiro por não querer seguir a tradição profissional, e insistir em ser professor de história. Depois, por descobrir que, ao contrário do que se considerava normal, Foucault gostava de homens, e não de mulheres. O dilema da homossexualidade acompanhou-o pela vida toda, mesmo que tenha parecido fazer as pazes consigo mesmo depois de adulto. Sua adolescência foi carregada de culpa, a ponto de o filósofo tentar o suicídio várias vezes, e acabar achando um meio termo autodestrutivo no álcool.
A ordem do discurso. É um discurso proferido por Michel Foucault no dia 2 de dezembro de 1970, na sua aula inaugural no Collège de France. Essa aula seguiu-se a muitas outras durante 13 anos, sempre às quartas-feiras, às 17h45. Nessa primeira aula Foucault faz uma apresentação das pesquisas e dos temas que pretende comentar no curso. Faz considerações sobre as características da produção do discurso na sociedade, "simultaneamente controlada, selecionada, organizada e redistribuída por um certo número de procedimentos que têm por papel exorcizar-lhes os poderes e os perigos, refrear-lhe o acontecimento aleatório, disfarçar sua pesada, temível materialidade". Durante toda essa apresentação é possível entrever o Foucault homossexual, o Foucault que rejeita as tradições familiares, o Foucault que aprendeu a se posicionar na sociedade de maneira original, o Foucault de Vigiar e punir, As palavras e as coisas, O nascimento da clínica.

quinta-feira, abril 24, 2008

polêmico

olá pessoal,

procurando informações pela web, encontrei algo muito curioso e decidi dividir com vcs... e queria abrir a discussão para a presença desses aparelhinhos inocentes mas que nas mãos de quem sabe usá-los, podem virar o mundo de cabeça pra baixo, ou pros lados... o uso de celulares com câmeras de vídeo na sala de aula causou polêmica em Portugal. Acessem o blog e confiram as cenas... http://educarparaosmedia.blogspot.com/

continuamos na lida
hariboo

terça-feira, abril 22, 2008

Arrisco Algumas Palavras

o texto "Educação e novas Tecnologias na sociedade da informação" me fez refletir sobre algumas questões sociais que compartilho com o grupo:

Vivemos num lugar conhecido como: "Sociedade da Informação". Neste a informação é o centro de todos os processos de desenvolvimento desta sociedade!

Podemos dizer também Sociedade da Comunicação, Sociedade do conhecimento, Sociedade pos-industrial entre outros títulos modernos que identificam o modo como se pensa a vida hoje.

No entanto, procuro onde ficou a Sociedade Humana? A Sociedade Solidária?

Desde o início da humanidade acredito que o "homem" nunca teve uma quantidade tão grande de informação e de tecnologias como tem hoje a sua disposição e arrisco dizer que sua preocupação verdadeira com o outro também nunca foi tão desproporcional com sua possibilidade real de melhorar a vida do próximo.

Nos escondemos entre nossas senhas e códigos, passamos despercebidos por "não lugares", Acessamos inumeras informações, nos preocupamos em desenvolver tecnologias e buscar vidas em outros planetas, mas esquecemos de cuidar das muitas vidas que temos neste!!!

Marelenquelem Miguel

segunda-feira, abril 21, 2008

LINGUAGEM NA CONSTITUIÇÃO DO HOMEM - UM SER SOCIAL

O homem sempre desenvolveu a linguagem com intenção de comunicar-se, seja entre seus grupos ou como meio de interação e conhecimento para com os outros grupos.
A linguagem humana ao longo do seu processo evolutivo fez com que, diante de sua complexidade, criasse diversos recursos e várias possibilidades de sentidos para possibilitar cada vez mais a comunicação entre os homens, deixando de ser uma mera transmissão de sinais e mensagens.

A linguagem humana diferencia-se da linguagem dos outros animais, exatamente pela sua intencionalidade. Segundo Vygotsky, na linguagem dos animais não há desenvolvimento do pensamento, o que ocorre com de modo contrário na linguagem humana. Nós humanos, ainda segundo Vygotsky, passamos da fase pré-verbal de desenvolvimento do pensamento e pré-intelectual do desenvolvimento da linguagem. (RIZZATTI, 1A p.18).
As formas de organização da linguagem humana é que as diferencia da linguagem dos animais. Essa organização se estabelece a partir da diferença em que o pensamento humano se torna verbal, segundo Kohl de Oliveira, essa forma verbal é “mediada por significados dados pela linguagem”, tornando-se assim manifestações orais, “simbólicas e generalizantes”. (RIZZATTI, 1A p.18).

O processo de desenvolvimento da linguagem humana fez com que a mesma fosse caracterizando-se de acordo com sua articulação, criatividade e variação conforme o meio cultural em que nasce. Nesse sentido para Vygotsky, a linguagem é um sistema básico de todos os grupos humanos, e permite o desenvolvimento dos homens como seres sociais e culturais que se comunicam e expressam idéias, opiniões, emoções, intenções, etc..(RIZZATTI, 1A p. 26). Também para Vygotsky, a linguagem tem duas funções essenciais que são o intercâmbio social e o pensamento generalizante.

No intercâmbio social a linguagem tem a função de comunicação entre os homens, enquanto que no pensamento generalizante a linguagem permite ao homem a ordenação e organização da realidade, transformando em idéia tudo o que é apreendido do mundo.
A linguagem dentro da perspectiva sócio-histórica, fundamentada na dialética Marxista, destaca que é na e pela linguagem, que o homem pensa, reflete conscientemente sobre a realidade que o cerca, especialmente na atividade de trabalho. A relação homem/natureza tem na linguagem a mediação que possibilita a conceituação, a organização e representação da realidade, possibilitando atividade cognitiva entre o sujeito e o objeto de conhecimento. Deste modo a linguagem permite ao homem construir sua visão sobre a realidade.

Este estudo foi realizado durante o curso de graduação. Hoje ao reler este escrito refleti como Vygotsky nos apresentaria sua teoria da linguagem na sociedade atual? Se a função da linguagem é a comunicação entre os grupos humanos possibilitando a interação entre os mesmos, como estaria essa comunicação hoje na sociedade informatizada? Como se sentem os excluídos desse mundo tecnológico? Percebo que ainda temos muito que aprender sobre Educação e Comunicação, especialmente sobre Paulo Freire e seu conceito de Comunicação.

Isolânia Wippel

A distância entre o texto escrito e a vida

São tantas coisas escritas, tanto se diz sobre assuntos completamente desnecessários que atualmente assim é feita a censura. Em tempos de ditadura militar, onde o acesso à informação era “coisa perigosa”, o controle do que era informado, a negação das informações era muito importante para o poder e para quem estava no poder. Hoje, como o inimigo não é visível, a censura se dá no excesso de informação. A ditadura da informação.

Nunca tivemos tanta informação disponível e de tão fácil acesso. Podemos saber, em dois ou três cliques, sobre o casamento da semana, sobre a morte de alguém, ou de muitos, guerras, tragédias, “finais-felizes”. Sabemos de queimadas da Amazônia, cachorrinhos de madames, salmões defumados, a carne, a soja, a cotação do dólar, do iên, do euro, libras, real. Muita, mas muita informação abarrotam TVs, sites, jornais, revistas e uma infinidade de outros meios que o sistema inventa e perpetua para que as pessoas “ficar sabendo das últimas”.

Recebemos tudo isso de mentes e corações abertos. Como se uma notícia veiculada por um canal específico de comunicação fosse a “reza do dia”. Absorvido o conteúdo, ele tem que ser instantaneamente descartado para que o próximo seja absorvido, e também descartado, para dar lugar ao próximo, depois ao próximo e assim ficamos o dia inteiro absorvendo informação, semanas, meses, anos. Se questionada ao final do dia sobre três acontecimentos importantes, uma pessoa não consegue enumerar. E se consegue, não sabe o que essas informações tem haver com a sua vida, com a sua comunidade.

Por essas e outras, acredito no poder criativo de “agentes catalisadores”. São pessoas que conseguem enxergar o invisível, ouvir o que não foi dito. Pessoas que intensificam a revolução. Não aquela com armas ou tecnológicas, mas sim, aquela que acontece dentro das mentes e do espírito, uma revolução da percepção do mundo e da vida. Nada é por acaso.

Falar ou escrever sobre coisas pequenas. Compactuar com a futilidade, a instantaneidade, o raso, o vil, acaba sendo contribuir para essa censura no excesso. Se morre pela boca. Se cresce pelos ouvidos. “Nunca falamos tanto. Mas será que estamos ouvindo?”

Leandro Pellizzoni

quarta-feira, abril 16, 2008

George Michael - Outside

Professora Ademilde
Veja o clip que encontrei!

Creio que seja da linda e sexy policial que se transforma em uma policial....

Indiferença *


por Simone Ferreira - aluna especial

Ao pensar sobre o que não venho escrevendo me veio em mente a indiferença.
Talves não tivesse escrito antes por vergonha de assumir o egoísmo que ainda reside em mim. Mas não estou só nisto e escreverei sobre a minha, a tua , a nossa indiferença.
A minha indiferença sobre aquilo que eu acho que não me diz respeito: sustentabilidade, poluição, economia , política, biodiversidade, globalização.
Escrevo sobre a tua indiferença diante de mim, diante do outro que te pede alguns trocados no sinal ou no banco da praça.
Que praça?
- Aquela que você nem nota mas que sempre esteve ali.
Escrevo sobre a nossa indiferença diante do Sol, do Mar , da Terra, da flôr , da dor.
Pois é a soma destes não-olhares que fazem o mundo que temos hoje.
O que seria dele se tivessemos um outro olhar?
Seria ele menos caótico? Mais habitável? Menos cruel?
Seríamos nós seres Humanos melhores? Mais sensíveis e fraternos?
Quem é que sabe ?!
Vejo por todos os lados a indiferença, estamos mergulhados nela.
Somos indiferentes ao pneu que é atirado ao mar, ao sofá deixado na beira do rio, ao corpo jogado na vala...
Somos indiferentes ao pedestre que fica 5 minutos parado em uma faixa de segurança sem que um motorista-cidadão pare por um instante sua vida (louca, corrida, varrida) para que ele possa continuar a sua.
Somos indiferentes à criança que sorri e pede para brincarmos e corrermos com ela.
Quando seremos despertados do nosso "Euísmo" repugnante? - Nada nos desperta.
Nem bombas atômicas, furacões e tsunamis parecem lembrar a nossa condição de Pessoas.
Pessoas arrogantes é o que somos agora, então somos " nada" , pois em uma fração de segundos poderemos transpor a vida e nos depararmos com a morte.
É isto!! Somos indiferentes à morte e por isso nos tornamos indiferentes à vida, ao outro, ao mundo.
Seremos nós Seres Humanos de fato?


(*texto elaborado no seminário: Educação, Meio Ambiente e Comunicação: docilidades e resistências nas sociedades de controle - UDESC - abril 2008, tendo como proposta escrever sobre o que eu não venho escrevendo )