Olá, Esse é o blog da nossa turma, um lugar para compartilhar nossas idéias e descobertas em Educação, Comunicação e Tecnologia. Um lugar em que podemos estar juntos virtualmente, aproveitando as oportunidades que o ciberespaço nos oferece para co-participarmos das aprendizagens uns dos outros, do proceso de co-criação e da construção coletiva do conhecimento.

terça-feira, maio 27, 2008

Jesús Martìn Barbeiro e o conceito de mediação

Contextualização: uso do conceito de mediação
O conceito de mediação foi empregado junto ao de meios de comunicação, de forma particular, pelo filósofo colombiano e teórico dos estudos culturais latino-americanos Jesús Martín-Barbero, no livro “Dos Meios às Mediações: comunicação, cultura e hegemonia”. Na época de publicação do livro (1987) a internet não tinha nem o tamanho, nem a popularidade e nem a disseminação que adquiriu nos últimos anos, principalmente de 1996 para hoje, 2007. Mas, já naquele instante, o uso do termo mediação referia-se às construções culturais e simbólicas, as resignificações, de um sujeito imerso em um contexto de globalização cultural, de multiculturalismo e de intertextualidade (características também da internet). Em nosso contexto particular, o uso pode passar por uma reapropriação para a utilização das novas tecnologias de comunicação digital interativa em rede, em especial a internet, e ao processo de ensino-aprendizagem.Parte-se do pressuposto de que o sujeito, que faz uso dos meios de comunicação de massa ou dos meios de comunicação interativos, integra uma comunidade, um grupo, um universo particular, tomando decisões de acordo com o contexto em que está imerso, negociando simbolicamente com os meios de comunicação. No caso particular da América Latina - com sociedades de subdesenvolvimento acelerado e modernização compulsiva - a comunicação, assinala Martín-Barbero, assume “os bloqueios e as contradições” em que os sujeitos estão situados, em uma emergência de sujeitos sociais e identidades culturais novas. “Assim, o eixo do debate deve se deslocar dos meios às mediações, isto é, para as articulações entre práticas de comunicação e movimentos sociais, para as diferentes temporalidades e para a pluralidade de matrizes culturais”. (Martín-Barbero, 2001, p.270)
Fonte: expeculando.wordpress.com

segunda-feira, maio 26, 2008

Telescópio une Londres e Nova York

Olá turma.
Vendo um pouco de TV me deparei com uma reportagem, bem interessante no Jornal Nacional.
É sobre uma lente gigante de fibra ótica, a mesma usada na televisão,que interagem as pessoas em tempo real. Dêem uma olhada é bem legal.
Beijos a todos.

sábado, maio 24, 2008

Texto

Oi Patrícia!!
Após postar um comentário falando da escolha do texto e retornar ao painel, percebi que a Simone tinha escolhido o mesmo. EnTão acredito que eu e a Elenir ficaremos com o texto: Novas tecnologias e mediação pedagógica( segundo).

Abraços. Isolânia.

Texto p/ aula

Eu posso ficar com o texto :Técnicas de ensino: novos tempos, novas configurações
Abçs
SimoneF

Seminário

Oi pessoal, ao final da ultima aula, na quarta passada, voltamos do lanche e olhamos os textos (Patricia, Isabel, Raquel e Enemari) e fizemos também uma prévia distribuição. Vejam por favor e indiquem os textos que querem ou...

As colegas Raquel e Marelenquelem escolheram, por afinidade ao tema de suas pesquisas o texto do Citelli - Gestão e Processos Comunicacionais.

As colegas Isabel e Enemari, tabém pelo mesmo motivo escolheram 2 textos - o do Bakhtin- Marxismo e Filosofia da Linguagem- e o texto de Juana Sancho- Para uma Tecnologia Educacional.

Como o Leandro se manifestou a respeito do Mário Kaplun, deixamos os tres textos deste autor para ele nos apresentar. (responda por favor colega Leandro se estás de acordo).

Eu Patricia, optei pelo texto do Ismar de Oliveira Soares - Gestão Comunicativa e Educação: caminhos da educomunicação.

Portanto os textos que não foram escolhidos ainda são:
  1. Técnicas de ensino: novos tempos, novas configurações;
  2. Novas tecnologias e mediação pedagógica; e
  3. anuário internacional de comunicação lusófona 2007 - Os media no espaço lusófono.

Mandem suas escolhaspara nós todos neste blog tá! Sugiro que duas colegas se juntem e escolham um texto, e as outras duas escolham um texto cada uma! Que acham?

Abraços

quarta-feira, maio 21, 2008

São estes os textos que faltam ?

Estes são os textos que ainda precisam ser dabatidos no dia 1º de junho? Nesta relação faltam o nome dos 3 textos que tem desenhos/figuras nas capas (não estou c/ eles).
Penso que são 9 ao total p/ serem distribuídos.

1 - Comunicação e educação: Aproximações ( artigo de Adison Citelli)
2 - A comunicação na educação à distãncia: o desenho pedagógico e os modos de interação ( artigo de Ademilde Sartori)
3 - Marxismo e Filosofia da Linguagem ( cap. 6 de Bakhtin)
4 - De Medios y de Fines ...( texto de Mário Kaplun)
5 - El Viajero ( texto de Mario Kaplun)
6 - Memórias de un aprendiz de comunicador ( texto de Mário Kaplun)

Abçs

terça-feira, maio 20, 2008

Aprender a ensinar: Um Olhar sobre Paulo Freire

Olá Meninas e Menino!
/'(**)'\ e (oo)


Aprender a ensinar: Um Olhar sobre Paulo Freire

"Thomas Skidmore, conhecido "brasilianista " afirmou que o Brasil estava no rumo errado, tentando copiar modelos do exterior, quando deveria buscar seus próprios caminhos e citou Paulo Freire como exemplo de elaboração de uma pedagogia própria, uma solução apropriada aos problemas brasileiros. "O Brasil, disse ele, age como se não houvesse mais possibilidades de descobrir novos caminhos. O país produziu o método Paulo Freire de alfabetização, que foi estado e se tornou famoso no mundo . Ele foi deixado de lado e, em vez de usar a cultura popular para melhorar o ensino, como propunha Paulo Freire, recorre-se às fórmulas estrangeiras, que nem sempre ajudam".
"Um ano antes(1999) , AlvinToffler, "futurólogo"americano convidado pelo Ministério da Educação para falar sobre educação e novas metodologias na era da informação, apresentou o "Método Paulo Freire" para os convidados dos Ministérios , afirmando que era mais apropriado para o ensino da informática. Disse que há 50 anos Paulo Freire havia criado uma metodologia que os jovem utilizam, espontaneamente, numa espécie de "circulo de cultura", para ensinar uns aos outros o que aprenderam no uso do computador. Em poucos dias, eles acabam tornando-se "professores"de informática, o que demonstra a eficácia do método global de Paulo Freire". Gadotti(2000,p.17)


A citação foi retirada da Revista: ABCEDUCATIO, ano3, número 13
www.abceducatio.com.br

sexta-feira, maio 16, 2008

Dica de leitura

Olá colegas e prof. Ademilde sugiro a todos a leitura de um artigo do pessoal da UFRGS sobre
You Tube: uma opção para o uso do vídeo na EAD
disponível no seguinte endereço:
http://www.cinted.ufrgs.br/ciclo9/artigos/3aSaulo.pdf.

Abçs e bom fim de semana.

OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO COMO EXTENSÕES DO HOMEM DE MCLUHAN


1º CAPÍTULO DO LIVRO OS MEIOS DE COMUNICAÇÃO COMO EXTENSÕES DO HOMEM DE MCLUHAN

Colegas!!Só algumas pitadinhas referentes à dois capítulos da 1ª Parte do Livro.

O autor Mcluhan relata no 1º cap. deste livro que o meio é a mensagem, pois aborda as conseqüencias sociais e pessoais de qualquer meio, ou seja, de qualquer uma das extensões de nós mesmos, que constituem o resultado do impacto introduzido em nossas vidas por uma tecnologia. A princípio, o "conteúdo" de qualquer meio ou veículo é sempre outro meio ou veículo. Por sua vez, a "mensagem" de qualquer meio ou tecnologia é a mudança de escala, cadência ou padrão que esse meio ou tecnologia introduz nas coisas humanas (1964, p. 22).Ao citar a luz elétrica como exemplo, o autor afirma que o meio é a mensagem, explicando que é o meio que configura e controla a proporção e a forma das ações e associações humanas.Muitas vezes, os meios cegam o ser humano de tal forma que não permitem a visão do meio originário por considerá-lo parte de sua vida a ponto de ser uma extensão dele próprio.
No 2º capítulo, esse autor também trata dos meios quentes e meios frios. Ele define como um meio quente, aquele que prolonga um único de nossos sentidos em alta definição, em saturação de dados. Tal meio não deixa espaço para ser preechido, ou coisas a serem completadas. Ex.: a fotografia, o rádio. Já um meio frio é aquele que prolonga em baixa definição, fornecendo pouca informação e abrindo um enorme espaço a ser preenchido e completado. Ex.: o telefone, a fala, a caricatura. Um meio frio permite mais participação do que um meio quente, justamente por não estar totalmente completado.
Postado por Enemarí às
16:20

quinta-feira, maio 15, 2008

A ORDEM DO DISCURSO

FOUCAULT, Michel. A Ordem do Discurso. Tradução: Laura Fraga de Almeida Sampaio. 14.ed. São Paulo: Loyola, 2006.

Tal livro é fruto de uma pronunciação de Foucault em uma aula inaugural ao assumir a cátedra vacante no Collège de France. O autor desvenda neste texto a relação entre as práticas discursivas e os poderes que a permeiam, desvelando assim, na primeira parte, a idéia de que “o discurso não é simplesmente aquilo que traduz as lutas ou os sistemas de dominação, mas aquilo pelo que se luta, o poder de que queremos nos apoderar”. Foucault se refere a procedimentos de exclusão que presenciamos em nossa sociedade constantemente, a interdição. Como ele afirma “sabe-se bem que não se tem o direito de dizer tudo, que não se pode falar de qualquer coisa” e que as regiões mais cerradas são as da sexualidade e as da política. Embora os discursos pareçam simples e sem muita importância, eles carregam em si a ligação com o desejo e com o poder.
Para ele ainda existe outro principio de exclusão em nossa sociedade: uma superação e uma rejeição, e pensa na oposição razão e loucura. Era através das palavras que, na Idade Média se reconhecia a loucura de alguém e suas palavras não eram ouvidas, não eram consideradas. Para ele atualmente as palavras dos loucos são escutadas, mas a separação ainda existe embora se apresente de outro modo, na forma de quem é autorizado a ouvir - médicos, psicanalistas - e ao paciente que traz suas palavras para serem retidas, e “se é necessário o silêncio da razão para curar os monstros, basta que o silêncio esteja alerta, e eis que a separação permanece”.
Foucault aborda três grandes sistemas de exclusão que atingem o discurso: a palavra proibida, a segregação da loucura e a vontade de verdade. Para ele o terceiro sistema, a vontade da verdade, é que permeia sempre os dois primeiros itens e de que menos se fala. Aos nossos olhos só aparece uma verdade que seria riqueza, fecundidade, força doce e insidiosamente universal, mas ela se apresenta quando se assume a tarefa de justificar a interdição e definir a loucura.
Para o autor também existem além dos procedimentos externos os internos, que funcionam a título de princípio de classificação, de ordenação, de distribuição, como se se tratasse de submeter outra dimensão do discurso: a do acontecimento e do acaso.
Outro procedimento abordado fortemente por Foucault é a disciplina, que segundo ele é um princípio de controle da produção do discurso, ela lhe fixa os limites pelo jogo de uma identidade que tem a força de uma reatualização permanente das regras. Uma posição deve preencher exigências complexas e pesadas para poder pertencer ao conjunto de uma disciplina.
O autor ainda destaca outro grupo de procedimentos que permite o controle dos discursos que é a rarefação dos sujeitos que falam, pois “ninguém entrará na ordem do discurso se não satisfazer a certas exigências, ou se não for, de início, qualificado para fazê-lo”. Ele ainda destaca as “sociedades do discurso”, que podem ser ordens fechadas onde se tem aquele que escuta e aquele que fala, são conhecimentos protegidos pelos membros participantes. E temos ainda as “doutrinas” que constituem o inverso das sociedades do discurso por tender a difundir-se, mas também impõem o reconhecimento da mesma verdade e a aceitação de regras de conformidade com os discursos validados.
Foucault ainda destaca o sistema de educação dizendo que “todo sistema de educação é uma maneira política de manter ou de modificar a apropriação dos discursos, com os saberes e os poderes que eles trazem consigo” e mais diz que este sistema nada mais é do que uma ritualização da palavra.
O discurso para o autor nada mais é do que a reverberação de uma verdade nascendo diante de seus próprios olhos, é um jogo da escritura, da leitura e de troca e tais fatores jamais põem em jogo senão os signos. E afirma ainda que devemos questionar nossa vontade de verdade; restituir ao discurso seu caráter de acontecimento; e suspender a soberania do significante.

terça-feira, maio 13, 2008

III Congresso de Educação a Distância dos Países

Olá Pessoal, nos dias 26 a 30 de maio acontecerá o III Congresso de Educação a Distância dos Países de Língua Portuguesa através de áudio conferência pela internet, se alguém tiver interesse e quiser obter mais informações é só acessar o site: http://www.aulavox.com/expo/inscricao/ead.htm

segunda-feira, maio 12, 2008

Filhos, Educação e Tecnologias

Compartilho o texto abaixo para uma reflexão sobre como educar os filhos neste mundo de modernas tecnologias sem abrimos mão de valores fundamentais.

"Um pai, bem na vida, querendo que o seu filho aprendesse sobre as coisas simples da vida, levou-o a passar uns dias com uma família de camponeses.
O menino passou três dias e três noites a viver no campo.
No carro, quando voltavam para a cidade, o pai perguntou-lhe: - Como foi a tua experiência?

Boa - responde o filho, com o olhar perdido à distância.
E o que aprendeste? insistiu o pai.

Que nós temos um cão... e eles têm quatro.
Que nós temos uma piscina com água tratada, que chega até a metade do nosso quintal...e eles têm um rio sem fim, de água cristalina, onde há peixinhos e outras belezas.
Que nós importamos lustres do Oriente para iluminar o nosso jardim...
enquanto eles têm as estrelas e a lua para os iluminar.
O nosso quintal chega até o muro... o deles chega até o horizonte.
Nós compramos a nossa comida... e eles cozinham-na.
Nós compramos CD ´s...
Eles ouvem uma perpétua sinfonia de pássaros, periquitos, sapos, grilos...tudo isto, às vezes, acompanhado pelo sonoro canto de um vizinho que trabalha na sua terra.
Nós usamos microondas.Tudo o que eles comem tem o glorioso sabor do fogão a lenha.
Para nos protegemos vivemos rodeados por um muro, com alarmes...
Eles vivem com as suas portas abertas, protegidos pela amizade dos seus vizinhos.
Nós vivemos ligados ao telemóvel, ao computador, à televisão.
Eles estão ligados à vida, ao céu, ao sol, à água, ao verde do campo, aos animais, às sua sombras, à sua família.
O pai ficou impressionado com a profundidade de seu filho e então o filho terminou: Obrigado, papai, por me ter ensinado o quanto somos pobres! Cada dia estamos mais pobres de espírito e de observação da natureza, que são as grandes OBRAS DE DEUS.
Preocupamo-nos em TER,
TER, TER.
E cada vez mais TER em vez de nos preocuparmos mais em SER:
SER cada vez mais e melhor,
SER verdadeiro e livre,
SER completo e Humano!
"

Boa semana!
Simone Ferreira

sexta-feira, maio 09, 2008

Ola colegas!!!

Ao sair da aula na quarta-feira fiquei pensando nos vídeos e mensagens que cada um de vocês apresentaria na aula. Pensei em sugerir a idéia de colocá-los aqui no blog. O que vocês pensam a respeito?

Isolânia Wippel.
Abraços.

Reportagem sobre WEB 2.0

Olá meninas e menino *(..)* - (..)
Socializando
Vejam encontrei uma reportagem na Folha de São Paulo falando sobre WEB 2.0 que o professor Paulo Dias da universidade Minho sitou.

Wiki seria o que a nossa colega de mestrado pretende fazer para discussão dos cursos e seminários

10/06/2006 - 10h11

Entenda o que é a Web 2.0

Publicidadeda Folha de S.Paulo
O termo Web 2.0 é utilizado para descrever a segunda geração da World Wide Web --tendência que reforça o conceito de troca de informações e colaboração dos internautas com sites e serviços virtuais. A idéia é que o ambiente on-line se torne mais dinâmico e que os usuários colaborem para a organização de conteúdo.Dentro deste contexto se encaixa a enciclopédia Wikipedia, cujas informações são disponibilizadas e editadas pelos próprios internautas. Também entra nesta definição a oferta de diversos serviços on-line, todos interligados, como oferecido pelo Windows Live. Esta página da Microsoft, ainda em versão de testes, integra ferramenta de busca, de e-mail, comunicador instantâneo e programas de segurança, entre outros. Muitos consideram toda a divulgação em torno da Web 2.0 um golpe de marketing. Como o universo digital sempre apresentou interatividade, o reforço desta característica seria um movimento natural e, por isso, não daria à tendência o título de "a segunda geração". Polêmicas à parte, o número de sites e serviços que exploram esta tendência vem crescendo e ganhando cada vez mais adeptos.
Confira um glossário da Web 2.0 elaborado pela Folha de S.PauloAdSense: Um plano de publicidade do Google que ajuda criadores de sites, entre os quais blogs, a ganhar dinheiro com seu trabalho. Tornou-se a mais importante fonte de receita para as empresas Web 2.0. Ao lado dos resultados de busca, o Google oferece anúncios relevantes para o conteúdo de um site, gerando receita para o site a cada vez que o anúncio for clicado
Ajax: Um pacote amplo de tecnologias usado a fim de criar aplicativos interativos para a web. A Microsoft foi uma das primeiras empresas a explorar a tecnologia, mas a adoção da técnica pelo Google, para serviços como mapas on-line, mais recente e entusiástica, é que fez do Ajax (abreviação de "JavaScript e XML assíncrono") uma das ferramentas mais quentes entre os criadores de sites e serviços na web
Blogs: De baixo custo para publicação na web disponível para milhões de usuários, os blogs estão entre as primeiras ferramentas de Web 2.0 a serem usadas amplamente
Mash-ups: Serviços criados pela combinação de dois diferentes aplicativos para a internet. Por exemplo, misturar um site de mapas on-line com um serviço de anúncios de imóveis para apresentar um recurso unificado de localização de casas que estão à venda
RSS: Abreviação de "really simple syndication" [distribuição realmente simples], é uma maneira de distribuir informação por meio da internet que se tornou uma poderosa combinação de tecnologias "pull" --com as quais o usuário da web solicita as informações que deseja-- e tecnologias "push" --com as quais informações são enviadas a um usuário automaticamente. O visitante de um site que funcione com RSS pode solicitar que as atualizações lhe sejam enviadas (processo conhecido como "assinando um feed"). O presidente do conselho da Microsoft, Bill Gates, classificou o sistema RSS como uma tecnologia essencial 18 meses atrás, e determinou que fosse incluída no software produzido por seu grupo
Tagging [rotulação]: Uma versão Web 2.0 das listas de sites preferidos, oferecendo aos usuários uma maneira de vincular palavras-chaves a palavras ou imagens que consideram interessantes na internet, ajudando a categorizá-las e a facilitar sua obtenção por outros usuários. O efeito colaborativo de muitos milhares de usuários é um dos pontos centrais de sites como o del.icio.us e o flickr.com. O uso on-line de tagging é classificado também como "folksonomy", já que cria uma distribuição classificada, ou taxonomia, de conteúdo na web, reforçando sua utilidade
Wikis: Páginas comunitárias na internet que podem ser alteradas por todos os usuários que têm direitos de acesso. Usadas na internet pública, essas páginas comunitárias geraram fenômenos como a Wikipedia, que é uma enciclopédia on-line escrita por leitores. Usadas em empresas, as wikis estão se tornando uma maneira fácil de trocar idéias para um grupo de trabalhadores envolvido em um projeto.

quinta-feira, maio 08, 2008

Colóquio

Olá colegas este é o site do IV Colóquio Luso-Brasileiro sobre Questões Curriculares que falei, será em setembro na UFSC .
www.clb.ced.ufsc.br

Abçs
Simone Ferreira

terça-feira, maio 06, 2008

Oi amigos encontrei na Internet este resumo do livro Tecnopólio, se alguém tiver interesse...

TECNOPÓLIO

Conceito

O conceito de Tecnopólio emerge não apenas do título "Tecnopólio: a rendição de uma cultura à tecnologia" mas, de diversas passagens do capítulo 5. Assim, podemos compreender Tecnopólio, segundo Neil Postman, como:




a rendição de uma cultura à tecnologia.



"termo usado, com acerto, para uma cultura cujas teorias disponíveis não oferecem orientação sobre o que é informação aceitável no terreno moral" (p.87)



"idéia de mundo do século XX que funciona não apenas sem uma narrativa transcendente para proporcionar a escora moral, mas sem fortes instituições sociais para controlar o fluxo de informação produzido pela tecnologia". (p.90)



"é um estado de cultura" e também "um estado de mente"



"Consiste na deificação da tecnologia" (p.79) à qual a cultura se submete de forma absoluta e sem crítica. "O progresso técnico é a realização suprema da humanidade e o instrumento com o qual podem ser solucionados nossos dilemas mais profundos" (p.79). "(...)a informação é benção pura, que com sua produção contínua e não controlada e sua disseminação oferece mais liberdade, criatividade e paz de espírito".



É uma doença produzida pelo colapso institucional no controle das informações. " Um sistema imunológico destrói as células não desejadas. Todas as sociedades têm instituições e tecnicas que funcionam como o sistema imunológico.O objetivo delas é manter um equilíbrio entre o novo e o velho, entre a novidade e a tradição, entre o sentido e a desordem conceitual e fazem isso ‘destruindo’ a informação não desejada". (p.80). "O tecnopólio floresce, em particular, quando as defesas contra a informação são destruídas" (p.79)

Conseqüências do Tecnopólio



"Colapso da tranqüilidade psíquica": "Sem defesas, o povo não tem como encontrar sentido em suas experiências, perde sua capacidade de memória e tem dificuldade para imaginar futuros razoáveis".(p.80)



Colapso do "propósito social"



Fonte de confusão e incoerência.



Instituições Sociais que deveriam ter a função reguladora das informações



a família: "No ocidente, a família como instituição para a administração não biológica começou com a ascendência da imprensa. Quando os livros sobre todos os temas imagináveis se tornaram acessíveis, os pais foram forçados os papéis de guardiães, protetores, alimentadores e árbitros do gosto e da retidão". "Sua função era definir o que significava ser criança, excluindo dos domínios da família as informações que fossem minar esse objetivo."(p.83)



os Tribunais de Justiça: "Quase todas as regras para a apresentação de provas e para a conduta daqueles que participam de um julgamento destinam-se a limitar a quantidade de informação que se permite entrar no sistema".(p.81)



A escola: "O catálogo de uma universidade relaciona cursos, assuntos e campos de estudo que, no conjunto, equivalem a uma declaração certificada do que um estudante sério deve pensar. (...)podemos saber o que um estudante sério não deve pensar, notando o que é omitido no catálogo"( p.82)



A religião: "A bíblia dá várias instruções sobre o que se deve e não se deve fazer, bem como nos orienta que linguagem evitar (...), que idéias evitar (...) que símbolos evitar (...)



A teoria da ciência, como a religião, também exerce função de controle pois não admite a astrologia, a dianética, o criacionismo.




o partido político: a ideologia partidária estabelece o que deve ser pensado. Assim: "O partido republicano representava os interesses dos ricos , que, por definição, não se preocupavam conosco". (...) "O princípio geral era de que a informação dada pelos democratas sempre devia ser levada a sério(...)" "a informação dada pelos republicanos era lixo, e só era útil porque confirmava que os republicanos só serviam aos próprios interesses".



o Estado: administra a informação "por meio da criação de mitos e histórias, que expressam teorias sobre questões fundamentais(...)" " (...)deve manter perto do coração as narrativas e símbolos que um dia fizeram dos EEUU a esperança do mundo e que ainda podem ter bastante vitalidade para você fazer de novo"

Meios de controle do Tecnopólio contra o excesso de informação

a burocracia (formas padronizadas)- "é uma série coordenada de técnicas para a redução da quantidade de informações que requer processamento". A forma padronizada controla as informações reduzindo-as à impessoalidade e objetividade necessárias à eficiência.

Efeito burocrático: explosão de informações;

Postman compara o burocrata ao carrasco nazista Eichman por executarem ambos, normas sem se responsabilizarem sobre as consequências que podem as mesmas fazer incidir sobre os seres humanos.

a especialização ("tecnicalização de termos" e "formas padronizadas").


Os especialistas surgiram em decorrência:

a – do crescimento da burocracia. (Especialistas-enquanto-ignorantes).

b – do enfraquecimento das instituições sociais tradicionais – perda de confiança no valor da tradição.

c – da torrente de informações que tornou impossível possuir mais do que uma pequena fração da soma total do conhecimento humano.

Função dos especialistas: selecionar informações relevantes para aplicá-las em uma dada situação. (Segundo Postman, isto funciona em situações problemáticas técnicas nas quais não há conflito com o propósito humano).

maquinária técnica: Indispensáveis à burocracia e à especialização. Tipos: hard: os computadores ; softer: testes psicométricos, taxionomias, formas padronizadas, e pesquisas de opinião.)

Resistência contra o Tecnopólio

"Ninguém é especialista em como viver a vida" mas..."você deve tentar ser um amoroso combatente da Resistência". (p.188). É um resistente ao tecnopólio aquele que "mantêm uma distancia epistemológica e psíquica de qualquer tecnologia, de forma que ela sempre parece um tanto estranha, nunca inevitável, nunca natural". A instituição mais apropriada, segundo o autor, para combater o "poder desintegrador do tecnopólio" é a escola. "...talvez a contribuição mais importante que as escolas podem dar para a educação de nossos jovens, seja dar a eles um senso de coerência em seus estudos, um senso de propósito, sentido e interconexão com o que aprendem." Este objetivo seria atingido mediante a elaboração de um currículo do qual façam parte: a história (em si e como história de cada disciplina estudada), as filosofias da ciência, a semântica, a tecnologia e a religião.

Comentário: O que se pode observar após a leitura desta obra de Neil Postman, como representante que é do neo-ludismo, é o caráter dogmático e normativo que permeia seu texto e também sua concepção de instituições sociais. A despeito de dizer textualmente que "ninguém é especialista em como viver a vida"(p.188) e ser contra a especialização (p.93-98), detêm-se – como possivelmente faria um especialista onipotente (dono da "verdade") – a explicitar como devem ser pessoas e instituições. Seu texto representa a nosso ver, uma apologia à tutela do pensamento, à manutenção do estado de menor idade mental. Tais idéias desafiam nosso entendimento de desenvolvimento do ser humano, de sua constituição como indivíduo a repousar na aquisição da autonomia de pensamento.

Kant, (p.11-12) em Resposta à pergunta: o que é o Iluminismo?( apud Maria Cristina Borges Gondim em Autonomia do Pensamento: um estudo psicanalítico) assim se refere à questão:

"...É tão cômodo ser menor. Se eu tiver um livro que tem entendimento por mim, um diretor espiritual que tem em minha vez consciência moral, um médico que por mim decide a dieta, etc... então não preciso de eu próprio me esforçar. Não me é forçoso pensar, quando posso simplesmente pagar; outros empreenderão por mim essa tarefa aborrecida. Porque a imensa maioria dos homens (inclusive todo o belo sexo) considera a passagem à maioridade difícl e também muito perigosa é que os tutores de boa vontade tomaram a seu cargo a superintendência deles... São, pois, muito poucos os que conseguiram mediante a transformação do seu espírito arrancar-se à menoridade"

No campo institucional, Postman parece mais preocupado com as questões pertinentes à Moral do que com aquelas concernentes ao Poder (Política): o que transforma sua obra vulnerável a mais críticas.

Lílian Maria Ribeiro Conde

2 de julho de 1999