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segunda-feira, junho 26, 2006

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No jornal o estado de São Paulo de 5/setembro/2004- ano 12-nº638. achei uma reportagem interessante, a capa do caderno diz TELEJORNAL 35anos de rede nacional-
Primeiro programa da TV brasileira a ir ao ar em rede, foi o "Jornal Nacional" que deu início à expansão da globo por todo País, feito só alcançado por outras emissoras 15anos depois. Hoje, o desafio da programação de rede é usar esse recurso sem sufocar culturas e sotaques regionais. Reportagem de Keila Jimenez.

Falar da história da televisão brasileira e também falar do Jornal Nacional, que entrou no ar no dia 1º de setembro de 1969. O jornal era parte estratégica do sonho da emissora de unir as mais distantes regiões em um intercâmbio de informações que provava que era possível ter uma programação uniforme em todo País, democratizando o acesso aos fatos mais relevantes do Brasil e do mundo e de quebra, diluindo custos de produção da programação. Até 69, quando o Jornal Nacional inaugorou esse conceito, programas e capítulos de novelas eram vistos em dias e horários distintos em cada região - cópias de fitas e filmes viajavam de um lugar para o outro, segundo Flávio Cavalcalti Jr : o mesmo programa chegava a ser exibido com quase um mês de atraso em alguns Estados, em relação a São Paulo.
Com o Jornal Nacional se inaugorou a rede nacional, que é mais barata, pois produzir um programa local é exatamente o mesmo custo de uma produção nacional.
Com a rede nacional pretendia-se que um povo heterogêneo, espalhado em um território tão extenso, vira-se -pelo menos diante da Tv- um só.
Isso gerou críticas pois a cultura regional pode ser massacrada pela unificação da programação que reduzia custos. No plano real, o número de telespctadores aumentou, derrubando limites geográficos, esse público também quis se ver retratado na TV. Então, houve uma valorização das produções regionais, Pantanal (1990), novela de Benedito Ruy Barbosa produzida pela manchete, foi a primeira novela a priorizar o cenário real , em vez de cidade cenográfica, o slogan que a emissora pregava era: O Brasil que o Brasil não conhece.
Atualmente, a presença regional na programação que o público vê em todo País varia entre 10% e 25% de rede para rede. Na globo a afiliada que mais produz produção local é a RBS, que nos vamos visitar com exclusividade.
Sabe-se que ainda o que reina no ar é a força do eixo Rio-São Paulo, é que o Jornal Nacional evita palavras com sotaques , menos o sotaque do Rio é claro.Talvez a democratização ao acesso da informação, não tenha ocorrido tão amplamante já que temos mais acesso as informações do eixo Rio- São Paulo?
A reportagem é mais extensa tentei resumir espero que tenham gostado.