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domingo, maio 21, 2006

ATIVISTAS DESAFIAM COBRANÇA DE TAXAS PARA ENVIO DE EMAILS.

Li uma noticia e gostaria de compartilahr com vocês, espero que esta moda não atravesse a linha do Equador.

Ativistas desafiam cobrança de taxas para envio de emails

NOVA YORK (Reuters) - Quatro anos atrás, uma pequena campanha por email salvou uma pequena cafeteria da ruína em Portland, nos Estados Unidos. Hoje, a proprietária da loja, Becky Bilyeu, está entre milhares de pessoas que estão lutando para preservar o livre fluxo de emails pela Internet.
Bilyeu contatou o grupo MoveOn.org quando soube que o maior provedor de Internet do mundo, America Online, planejou começar a cobrar uma taxa para garantir a entrega de certos tipos de emails coletivos.
A taxa, uma pequena fração de centavo de dólar por email, passou a ter efeito há duas semanas. A AOL afirma que a cobrança ajudará a reduzir o volume de spam que chega às caixas postais de seus usuários.
Mas muitos afirmam que o email deveria ser transmitido gratuitamente para que as pessoas possam construir e manter grandes comunidades na Web. Quase 500 organizações, da Electronic Frontier Foundation à Gun Owners of America, aderiram à causa e criaram uma coalizão chamada DearAOL.com (http://www.dearaol.com).
A coalizão prevê que provedores de Internet podem acabar taxando organizações sem fins lucrativos e de caridade por envio de email da mesma maneira que empresas são agora cobradas pela AOL.
"Não haverá nunca exigência para que organizações sem fins lucrativos paguem taxas para enviarem emails a membros da AOL", disse o porta-voz da companhia, Nicholas Graham.
Apesar disso, a controvérsia fez o senador da Califórnia Dean Florez a organizar uma reunião sobre o assunto no início de abril. Um comitê do senado norte-americano planeja monitorar o programa de cobrança da AOL e pode fazer com que a empresa investigue se organizações sem fins lucrativos estão tendo problemas com envio de emails.
Enquanto isso, Bilyeu, 39, disse que pequenas empresas deveriam também ser excluídas da cobrança. Em 2002, ela fez com que 50 assinantes de uma newsletter semanal sua soubessem por email que problemas financeiros poderiam obrigar o fechamento da cafeteria. Nos quatro dias seguintes ao envio dos emails, os destinatários da lista de Bilyeu doaram 3 mil dólares, suficiente para manter os negócios na ativa.
Enfrentando rivais formidáveis como a rede mundial de cafeterias Starbucks, ela ainda confia em sua lista de email para manter seus clientes.
"Eu não ganho nada, por isso eu não posso pagar para enviar email", disse ela. "Eu não quero ter de pagar para garantir (que os clientes) recebam minha newsletter quando eu já pago à AOL 15 dólares por mês."