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Há 15 entidades no Brasil que se recusam a ver os adolescentes como um problema. Para superar os percalços de sua educação, cultivam nos jovens saberes que não se costuma aprender na escola. Para dotá-los de ferramentas que lhes permitam pensar sobre os dilemas do mundo contemporâneo e agir, recorrem a outro pretenso vilão - a mídia - e levantam a bandeira da Educação pela Comunicação.
Essas 15 organizações não-governamentais tocam projetos em que jovens criam vídeos, jornais, histórias em quadrinhos, programas de rádio e websites. Enquanto produzem, aprimoram sua capacidade de expressão, a escrita, o senso crítico e o trabalho em grupo. Esses projetos formam hoje a Rede de Educação pela Comunicação (Reducom) e têm nessa rede, coordenada pelo Instituto Ayrton Senna, seu maior porta-voz.
No dia 18 de novembro, a Reducom dividiu sua experiência, divulgou-a aos quatro ventos. Nas sedes das 15 organizações e na Internet os jovens expuseram e celebraram o gosto pela construção do conhecimento, readquirido desde que começaram a imprimir sua visão de mundo no papel, emiti-la nas ondas do rádio e TV ou armazená-la em algum lugar do ciberespaço. Uma série de manifestações culturais e midiáticas foram realizadas. O recado que o evento-festa Ligado na Juventude passou aponta novos rumos e práticas pedagógicas às escolas que se isolaram da mídia e dos jovens.
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